Foi a 23 de junho de 2023, a pouco mais de um ano da realização prevista para o Mundial 2024, que a FIFA atribuiu, de forma surpreendente, a organização do próximo Campeonato do Mundo ao Usbequistão. A 140 dias do começo da fase final, conheceu-se, finalmente, a última seleção apurada.
Entre Afeganistão e Quirguistão, qualquer uma das seleções iria ser estreante. Disputaram, este sábado, o play-off asiático para a última vaga e quem venceu foi Afeganistão, tornando-se na 24ª equipa com passaporte carimbado para o Usbequistão.
O sorteio para este 20º Mundial FIFA está agendado para 26 de maio e é tempo de resumir as seleções que vão marcar presença, com Portugal a ser o detentor do título.
Foi ainda em 2023, no mês de outubro, que a Nova Zelândia se tornou na primeira seleção apurada ao vencer pela segunda vez a OFC Futsal Nations Cup.
Os All Whites vão ser uma das seleções estreantes na fase final e ficam com a vaga que foi, no Mundial 2021, das Ilhas Salomão.
Neles, os cinco vencedores qualificavam-se diretamente para o Mundial (Cazaquistão, Ucrânia, França, Espanha e Portugal) e os quatro melhores segundos disputavam um play-off de qualificação, de onde saíram Croácia e Países Baixos, de regresso após 24 anos de ausência.
A França, vencedora do Grupo C, vai ser estreante em Mundiais e por comparação com o último Mundial há mudanças: saíram Lituânia (que foi como seleção anfitriã), Rússia (castigada internacionalmente), Chéquia e Sérvia, entraram França, Croácia e Países Baixos.
Desta feita sem uma qualificação organizada de propósito para o Mundial, a CONMEBOL tornou a Copa América na prova qualificatória para o Mundial, onde os semifinalistas ficavam com o passaporte.
Também a CONCACAF usa o seu campeonato continental para apurar as seleções para o Mundial e também as quatro semifinalistas da prova. Não vai haver estreantes, mas há regressos.
Costa Rica, Guatemala e Panamá vão repetir a presença conseguida em 2021 e para esta fase final há apenas uma alteração: os Estados Unidos falham a fase final e dão o seu lugar a Cuba, seleção que foi finalista vencida do CONCACAF Championship.
Mais um campeonato continental, mas desta feita apenas três vagas disponíveis. Marrocos voltou a ser o campeão do CAN e para o próximo Mundial volta a ter a companhia de Angola, seleção treinada pelo português Marcos Antunes.
À semelhança da CONCACAF também há uma mudança: sai o Egito, que falha um Mundial 32 anos depois, e entra a Líbia, que não se qualificava desde 2012.
Fechamos com o continente asiático, que volta a receber um Mundial e que, por isso, teve uma forma de qualificação algo diferente: se o Usbequistão, anfitrião do Mundial, fosse às meias-finais da AFC Futsal Asian Cup havia um play-off de qualificação e foi precisamente isso que aconteceu.
Irão e Tailândia, favoritos na prova, alcançaram as qualificações de forma natural e repetem a presença de 2021, mas depois há surpresas: o Tajiquistão, que já tinha ajudado à chocante eliminação do Japão, é uma das equipas estreantes e a ela junta-se o Afeganistão, vencedor do play-off. O Vietname é a outra seleção que muda em relação a 2021.