Dez minutos à Moreira dá em goleada

2-0, 2-2, 5-2. O Moreirense abriu vantagem com dois golos de vantagem, deixou-se empatar, mas acabou com uma vitória robusta por 5-2, diante do Portimonense e aproximou-se mais do Vitória SC, na corrida ao quinto lugar. O Moreirense adormeceu depois do segundo golo e o Portimonense aproveitou, mas uns últimos dez minutos arrasadores dos cónegos levaram os algarvios a regressar ao sul com uma goleada sofrida

2 minutos à Moreira

Wallisson e Dinis foram as novidades no onze de Rui Borges. Na ausência de Franco (castigo) e Fabiano (lesão), o Moreirense entrou com dois jogadores menos utilizados até ao momento, acrescentando também Camacho, que relegou Kodisang para o banco. Já Paulo Sérgio, lançou Paulinho no lugar do suspenso Carrillo e Lucas Ventura para o lugar do, também castigado, Alemão, alinhando num 4-2-3-1.

Foi o Portimonense quem mostrou os primeiros indícios de perigo. Hélio Varela e Guga perderam duas oportunidades dentro do primeiro quarto de hora, num jogo bastante amarrado. Ambas as equipas mostravam-se à espera do erro do adversário e o jogo batalhou-se mais a meio-campo.

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O Moreirense, na sua melhor fase, criou e marcou... logo por duas vezes. Primeiro, Madson cruzou da esquerda, André Luís viu o seu cabeceamento intercetado e, na ressaca, Maracás fuzilou as redes adversárias. Um minuto depois, perda de bola aquando da subida da equipa e o Moreirense não perdoou. André Luís lançou Madson e o extremo brasileiro não perdoou diante de Vinícius. 2-0, em menos de um bufo.

Fruto de muitas paragens para assistência a jogadores aleijados (maioritariamente dos algarvios), o jogo perdeu algum fulgor. O Moreirense deixou-se adormecer com a vantagem de dois golos e os visitantes aproveitaram para subir no terreno. Depois de alguns lances de perigo, reduziu o Portimonense.

Novamente numa perda de bola em zona recuada, Carlinhos trabalhou pela esquerda e assistiu Jasper para o búlgaro colocar os algarvios um degrau acima na disputa pelo resultado. Até ao fim do primeiro tempo, novas paragens e resultado inalterado.

Até ao lavar dos cestos é vindima

Paulo Sérgio lançou Estrela por Paulinho, ao intervalo, passando Dener para o centro do ataque, com vista a alterar o que havia sido a falta de poder ofensivo da sua equipa até à data.

O jogo continuou mais equilibrado a meio-campo, ainda assim com o Moreirense mais perto do terceiro do que os algarvios do empate. Na fase em que os cónegos pareciam mais fortes, murro no estômago nas suas aspirações. Gonçalo Costa cruzou para a área e Relvas, com um excelente cabeceamento, bateu Kewin. Tudo igualado, à entrada para o quarto de hora final.

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A esperança verde e branca não foi abalada com a recuperação algarvia. Já com Kodisang em campo. o Moreirense criou e foi desperdiçando algumas oportunidades. O Portimonense agarrou-se à possibilidade de resgatar um ponto. 

Como água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, o Moreirense chegou novamente à vantagem. Kodisang cruzou teleguiado para a cabeça de André Luís e, o matador dos cónegos voltou a fazer gosto à cabeça. Com um grande cabeceamento, nova vida para o Moreirense, que retirou as forças ao adversário. 

O sangue novo no ataque trouxe ainda mais pujança aos cónegos. Numa belíssima jogada de Antonisse e Frimpong, Kodisang aumentou a vantagem para 4-2. Matheus Aiás, acabado de entrar, também ainda foi a tempo de picar o ponto, fechando as contas da vitória sofrida mas robusta do Moreirense.