Está dado o passo pretendido pelo SC Braga na Taça de Portugal. Na deslocação ao reduto do Portimonense, os arsenalistas venceram a turma de Paulo Sérgio, por 1-4, ao ritmo da magia de meia distância de Álvaro Djaló e de uma reentrada em campo irrepreensível, que terminou com qualquer dúvida que pudesse existir quanto ao vencedor.
Dinâmico e com vários lances de relevo perto das duas balizas, algarvios e minhotos fizeram jus à etiqueta de I Liga que catalogou esta partida da Prova Rainha. Mais assertivo e decidido, o Braga foi a primeira equipa a dar motivos de espetáculo.
A viver a temporada de afirmação na equipa arsenalista, Álvaro Djaló voltou a mostrar as razões de estar a ser um dos jogadores em curva ascendente na manobra de jogo de Artur Jorge.
Magia de Álvaro Djaló 🪄#sporttvportugal #TAÇAnaSPORTTV #taçadeportugal #portimonense #scbraga pic.twitter.com/8C3mFq0Sa8
— sport tv (@sporttvportugal) November 25, 2023
Após receção sobre a esquerda da área alvinegra, o hispano-guineense disparou uma curva perfeita, que só as redes do ângulo da baliza de Vinícius Silvestre ampararam. Um momento que vale a pena ver e rever!
Logo a seguir, Abel Ruiz ficou às portas do segundo, mas viu o guarda-redes do Portimonense efetuar uma mancha importante para a manutenção da margem mínima. O lance funcionou como espevitador para a formação de Paulo Sérgio, certamente, mais agradado com o crescimento da sua equipa até ao descanso.
Gonçalo Costa deu o primeiro impulso na sequência de um forte remate cruzado que Hornicek sacudiu, seguindo-se os desperdícios de Alemão - após livre de Paulo Estrela -, Ronnie Carrillo e Sylvester Jasper, estes últimos com ensaios que levaram o guardião checo a intervenções de grande nível.
Se o Portimonense tinha deixado indicadores encorajadores de que podia discutir a passagem à próxima eliminatória, os cinco minutos iniciais da segunda etapa encarregaram-se de chamar os algarvios à terra.
Numa entrada impiedosa, os Gverreiros ampliaram por duas vezes a vantagem, fruto das duas finalizações de Ricardo Horta, primeiro num remate transviado que traiu Vinícius e, posteriormente, num tiro de folha seca a passe de Pizzi.
Até ao fim, Rony Lopes conferiu ainda maior expressão ao resultado num belo remate em arco, pertencendo a Filipe Relvas, o tento de honra do Portimonense, num cabeceamento conseguido na sequência de uma bola parada.
1-4 | ||
Filipe Relvas 83' | Álvaro Djaló 13' Ricardo Horta 47' 50' Rony Lopes 76' |