Xavi Hernández foi um dos melhores médios espanhóis de todos os tempos, ao qual a principal característica apontada era a de líder, sem nunca perder a cabeça e ser admoestado disciplinarmente. Como treinador, no critério disciplinar, o mesmo não se verifica.
Olhemos para os números: na sua longa carreira como jogador, o maestro do tiki-taka foi expulso apenas duas vezes, ambas por duplo amarelo (a primeira em 2001 na visita ao Villarreal, a segunda em 2008 frente ao Real Madrid). Já como técnico, os números elevaram-se para 17! Na passagem pelo Catar, só foi expulso três vezes, mas desde a chegada ao clube do coração, não ficou até ao final do jogo na zona técnica nas restantes 14 ocasiões.
A mais recente ocorreu na segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, por protestos com o árbitro da partida, merecendo um comentário na conferência de imprensa pós-jogo. «O árbitro foi muito mau...» é uma das declarações que o próprio efetuou acerca da prestação de István Kovács.
Recorde-se que Xavi Hernández anunciou no final de janeiro do presente ano a saída do comando técnico do emblema culé, na sequência de uma derrota pesada frente ao Villarreal.
No caso de Xavi aplica-se a velha máxima: de fora sofre-se mais, muito mais.
1-4 | ||
Raphinha 12' | Ousmane Dembélé 40' Vitinha 55' Kylian Mbappé 61' (g.p.) 89' |