![Qualificação Mundial [CONMEBOL]](/img/bandeiras/35_comp_wc cmb.gif "Qualificação Mundial [CONMEBOL]"){kind=small}
Lotação23 888
Medidas105x68
Inauguração1958
09/05 - 12:00
09/05 - 19:00
09/05 - 20:00
09/05 - 20:00
09/05 - 20:00
09/05 - 23:00
10/05 - 01:00
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O sonho está um passo mais próximo. No primeiro jogo que serve de qualificação para o Campeonato Europeu de 2025, Portugal venceu a Bósnia e Herzegovina por 3-0.
Leiria foi palco do inaugurar de um novo objetivo para a seleção: alcançar a prova pela terceira vez consecutiva. O caminho é complexo, mas os primeiros três pontos na primeira jornada - face ao empate a zero entre Irlanda do Norte e Malta - alavancam a esperança lusa.
O domínio das comandadas de Francisco Neto perante a Bósnia foi claro. A progressão com bola foi pintado com as cores de Portugal, mas a pontaria no último terço teimou em não afinar.
Lúcia Alves e Joana Marchão deram brilho e criatividade nas alas, mas estava a ser uma noite de má sorte… ou azar do diabo. Ana Capeta somou várias oportunidades - inclusive cabeceou à trave -, mas não conseguia marcar (e, quando era iminente que o fizesse, foi considerado auto-golo da Bósnia).
O inaugurar do marcador ficou reservado a Carole Costa. Num lance de bola parada, a central mostra serviço. A jogada estudada do pontapé de canto culminou num cruzamento milimétrico de Lúcia Alves que só parou no fundo da baliza, após um cabeceamento da companheira de equipa no Benfica. No fundo, é um apuramento que começa com cabeça.
Foram precisos dois minutos para o regresso de Diana Silva à seleção ser praticamente brilhante. Foi homenageada no início do encontro por ter somado 100 internacionalizações e, aos 61 minutos, saltou do banco para, no lance seguinte, receber um passe a rasgar da capitã Ana Borges e rematar para o fundo das redes.
O restante do jogo ficou marcado por uma quase plena gestão de jogo por parte de Francisco Neto, com a rotação completa do meio-campo, e uma gestão de posse por parte das jogadoras dentro das quatro linhas.
Afinal, a Bósnia e Herzegovina em pouco ou nada conseguiu ferir o que quer seja - que o diga Patrícia Morais que tocou por duas vezes na bola (uma para defender um pontapé livre sem qualquer perigo e outra em construção de jogo a partir do primeiro setor).
Para sonhar com o terceiro apuramento consecutivo, Portugal tem, agora, de continuar a somar pontos na fase de grupos desta Liga das Nações. O próximo encontro é já na terça-feira.
3-0 | ||
Carole Costa 28' Diana Silva 62' | Gloria Sliskovic 45' (p.b.) |
Portugal mostrou-se bem entrosado em grande parte dos processos que o jogo impôs. Bem pelos flancos, com grandes exibições de Lúcia Alves e Joana Marchão, bem na construção na bola parada. Pecou na bola corrida, em que o acerto não correu pelo melhor.
Muita passividade apresenta pela Bósnia e Herzegovina durante o encontro. Sem grandes indícios de criatividade ou velocidade no duelo, deixaram o tempo passar.
Sem auxílio do VAR, denotaram-se várias incongruências na arbitragem de Eleni Antoniou. Vários foras de jogo assinalados que não seriam e ficaram dúvidas em dois lances dentro de área - uma aparente mão de Melissa Hasanbegovic e um empurrão a Lúcia Alves, no final do encontro.
