Golpe final fatal

Que jogo acabamos de assistir, caro leitor! França levou a melhor sobre Portugal (6-5) e beneficiou de um espírito de sacríficio até ao último segundo, uma vez que o último remate certeiro surgiu a 15 segundos do apito final.

Os franceses entraram na partida com o pé direito, apesar de algumas oportunidades lusitanas. Essa entrada, aliás, refletiu-se no primeiro golo do encontro, por intermédio de Carlo Di Benedetto, na sequência de uma bola parada convertida com sucesso, após Gonçalo Alves levar cartão azul.

Portugal não demorou muito a responder e fê-lo na mesma moeda, agora com Gonçalo Alves no centro das atenções, uma vez que foi o jogador responsável pela igualdade no marcador. O camisola 77 voltou a ser feliz no primeiro tempo, pois converteu com sucesso uma grande penalidade. 1-1 era o resultado verificado antes da ida para os balneários.

Parada e resposta

A partir daqui, a partida ganhou outro contornos em termos de golos. Carlo Di Benedetto repôs a igualdade, mas a turma de Paulo Freitas respondeu com categoria: Gonçalo Pinto e Hélder Nunes colocaram, pela primeira vez no jogo, o nome na lista de marcadores e construíram uma vantagem de dois remates certeiros.

No entanto, essa vantagem não durou mais que dez minutos. Roberto di Benedetto fez das suas e o seu irmão Carlo, pouco tempo volvido, consumou o hat-trick. Os franceses estavam com a moral em alta e aproveitaram o ritmo frenético para voltar para a frente do marcador, desta vez com o selo de Marc Rouzé.

Inconformados com o decorrer da partida, os lusitanos tiveram as forças necessárias para o empate, novamente com um remate vistoso de Hélder Nunes. Mas a poucos segundos do fim, o árbitro considerou simulação de Gonçalo Alves e os franceses beneficiaram de um lance de bola parada.

Carlo Di Benedetto (quem mais?) ultrapassou Ângelo Girão e colocou um ponto final no resultado. Assim, os comandados de Nuno Lopes somaram o primeiro triunfo na competição - tinham perdido contra Espanha -, enquanto Portugal sofreu o primeiro desaire.