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Em todos os jogos de sorte (ou azar), a 'casa' como normalmente é conhecida a entidade que fornece o jogo fica com uma margem dos montantes apostados para si. Para pagar os seus custos operacionais e para os lucros dos seus proprietários.

Analisando alguns jogos conhecidos, a casa retira uma percentagem do total do valor apostado reduzindo o bolo de prémios que depois entrega aos vencedores.

Por exemplo, no popular jogo Euromilhões, os prémios a distribuir sãoo apenas 50% do valor apostado, significando que os restantes 50% são a margem que a entidade que organiza o jogo arrecada.

Numa partida de Bingo, só depois dos cartões vendidos é que se sabe qual o prémio que terá a Linha ou o Bingo, sendo que da totalidade desses montantes já é retirada a percentagem que fica para a 'casa'. Esta percentagem esta regulamentada por lei e deve situar-se entre os 70% e os 90%, ou seja a margem da casa será de 10% a 30%.

Um exemplo diferente dos 2 anteriores são os jogos onde nem todas as possibilidades são utilizadas, e aí a 'casa' aposta numa margem a longo prazo. O mais conhecido é a roleta. Aos 36 números existentes a casa junta o '0' e o '00' (o nosso preferido), que não são pares nem ímpares, nem vermelhos nem pretos. Conferindo assim a qualquer aposta uma margem para a casa de cerca de 5,3%.

Nas apostas desportivas acontece o mesmo, a 'casa' define a probabilidade de cada evento acontecer, de tal forma que a longo prazo receba sempre uma margem para si. Ao contrário da roleta, as casas de apostas estão preparadas para reagir a apostas altas num determinado evento alterando as probabilidades (diminuindo a mais apostada e aumentando a menos apostada) por forma a conseguirem um maior equilibrio de apostas nos possíveis resultados do evento e garantindo assim que a sua margem fica assegurada.

O zerozero quer informá-lo de qual a casa de apostas 'mais justa' e assim passa a disponibilizar a margem de ganho da casa de apostas para cada jogo ao lado do mesmo.

Boas apostas!