Superar Eusébio
Natural de Ponta Delgada, no arquipélago dos Açores, onde nasceu a 28 de abril de 1973, Pedro Miguel Carreiro Resendes ficou conhecido no mundo de futebol como Pauleta.
Apesar das suas 88 internacionalizações, Pauleta foi um caso único em
Portugal ao tornar-se o primeiro internacional lusitano a nunca jogar no primeiro escalão do nosso futebol.
Com as cinco quinas ao peito tornou-se recordista de golos marcados pela seleção, ultrapassando os 41 golos de Eusébio no último jogo da fase de qualificação do Mundial de 2006, numa vitória clara de
Portugal sobre a Letónia no Estádio das
Antas, no Porto.
Com muita mobilidade e faro de golo, para além de ser um cabeceador de eleição, o «Ciclone dos Açores» marcou uma era no futebol português e na seleção mesmo sem nunca ter jogado ao mais alto nível em
Portugal.
Dos Açores até França
Tudo começou nos Açores, onde o avançado debutou em clubes locais como o Santa Clara e o União Micaelense. Em 1995 foi contratado pelo Estoril-Praia da II Divisão de Honra e deu o salto para o continente, onde, após uma época em que marcou 19 golos, deu nas vistas e ficou muito perto de assinar pelo
Belenenses treinado então por João Alves, mas acabaria por só se juntar ao «Luvas Pretas» em Salamanca, clube para onde entretanto se havia mudado.
Após duas épocas de sucesso na equipa salamantina, Pauleta recebeu uma proposta do
FC Porto, mas acabou por se mudar para o Deportivo da Coruña onde, em 1999/00, conquistou o seu primeiro título de campeão de
Espanha. Com as faixas ainda frescas, mudou-se para França, passando vestir a camisola do Girondins de Bordeaux.
Em Bordéus tornou-se uma das vedetas da equipa e ídolo dos adeptos que rapidamente o celebraram como «L'Aigle des Açores» [A Águia dos Açores], encantados com os seus golos e a forma característica como os festejava, mimetizando o bater de asas do açor, o símbolo do arquipélago.
Glória em Paris
Após ser eleito por duas vezes como o jogador do ano na Liga Francesa, abandona a equipa bordalesa e muda-se para a Cidade
Luz, defendendo as cores do Paris Saint Germain (PSG).
No
PSG apontaria 109 golos em 168 partidas, ultrapassando o número de golos de Dominique Rocheteau, tornando-se o melhor marcador de sempre do clube parisiense.
Na seleção, o Ciclone dos Açores, foi contemporâneo daquela que ficou conhecida como a Geração Dourada do futebol português, apesar de nunca ter participado nas conquistas dos jovens portugueses em 1989 e 1991.
Estreou-se em fases finais de grandes competições em 2000 no Euro que se disputou nos Países Baixos e Bélgica, onde tapado por Nuno Gomes e João Vieira Pinto, só saiu do banco para jogar contra a Alemanha, num jogo em que
Portugal já estava apurado.
Depois de ter tido papel fundamental na qualificação para o Mundial de 2002, acabou por marcar um hattrick no jogo com a Polónia (4x0), mas
Portugal saiu da prova ainda na primeira fase.
Em 2004, efetuou um Campeonato muito abaixo das suas capacidades, perdendo oportunidades atrás de oportunidades, mas nunca perdendo a confiança do Treinador Luís Filipe Scolari, apesar de terminar a prova com zero golos marcados.
Despedir-se-ia das grandes competições no mundial de 2006, marcando um golo na estreia contra a Angola, o único na prova, que lhe valeu o feito de ter apontado golos em dois mundiais seguidos.
Após ser eleito por duas vezes como o jogador do ano na Liga Francesa, abandona a equipa bordalesa e muda-se para a Cidade
Luz, defendendo as cores do Paris Saint Germain (PSG).
No
PSG apontaria 109 golos em 168 partidas, ultrapassando o número de golos de Dominique Rocheteau, tornando-se o melhor marcador de sempre do clube parisiense.
Na seleção, o Ciclone dos Açores, foi contemporâneo daquela que ficou conhecida como a Geração Dourada do futebol português, apesar de nunca ter participado nas conquistas dos jovens portugueses em 1989 e 1991.
Estreou-se em fases finais de grandes competições em 2000 no Euro que se disputou nos Países Baixos e Bélgica, onde tapado por Nuno Gomes e João Vieira Pinto, só saiu do banco para jogar contra a Alemanha, num jogo em que
Portugal já estava apurado.
Depois de ter tido papel fundamental na qualificação para o Mundial de 2002, acabou por marcar um hattrick no jogo com a Polónia (4x0), mas
Portugal saiu da prova ainda na primeira fase.
Em 2004, efetuou um Campeonato muito abaixo das suas capacidades, perdendo oportunidades atrás de oportunidades, mas nunca perdendo a confiança do Treinador Luís Filipe Scolari, apesar de terminar a prova com zero golos marcados.
Despedir-se-ia das grandes competições no mundial de 2006, marcando um golo na estreia contra a Angola, o único na prova, que lhe valeu o feito de ter apontado golos em dois mundiais seguidos.
Após ser eleito por duas vezes como o jogador do ano na Liga Francesa, abandonou a equipa bordalesa e mudou-se para a Cidade
Luz, com vista a defender as cores do Paris Saint Germain (PSG).
No
PSG apontou 109 golos em 168 partidas, ultrapassando o número de golos de Dominique Rocheteau, e tornou-se o melhor marcador de sempre do clube parisiense. Graças aos seus golos ganhou um lugar na memória do Parc des Princes e na história da instituição.
Na seleção, o «Ciclone dos Açores» foi contemporâneo daquela que ficou conhecida como a «Geração Dourada» do futebol português, apesar de nunca ter participado nas conquistas dos jovens portugueses em 1989 e 1991.
Em branco nos europeus
Estreou-se em fases finais de grandes competições em 2000, no Euro que se disputou nos Países Baixos e Bélgica, onde, tapado por Nuno Gomes e João Vieira Pinto, só saiu do banco para jogar contra a Alemanha, num jogo em que
Portugal já estava apurado.
Depois de ter tido um papel fundamental na qualificação para o Mundial de 2002, Pauleta acabou por marcar um
hat-trick no jogo com a Polónia (4x0), mas
Portugal sairia da prova ainda na primeira fase.
Em 2004, efetuou um Europeu em solo luso muito abaixo das suas capacidades, perdendo oportunidades atrás de oportunidades, mas nunca perdendo a confiança do seleccionador Luís Filipe Scolari, mesmo com zero golos marcados até ao final.
O mítico camisola 9 das Quinas despedir-se-ia das grandes competições no Mundial de 2006, ao marcar um golo na estreia contra a Angola, o único na prova que lhe valeu o feito de ter apontado golos em dois Mundiais seguidos.