placardpt
      Boca Juniors - Fluminense

      Libertadores: uma final com tantos ingredientes só pode ser inesquecível

      Pelo segundo ano consecutivo, a final da Copa Libertadores joga-se sem portugueses no banco de suplentes. As presenças consecutivas de Jorge Jesus e Abel Ferreira na partida mais importante do futebol sul-americano alertaram os portugueses para esta competição, mais distante da agenda mediática depois da eliminação do Palmeiras, aos pés do Boca Juniors.

      A equipa argentina chega à final pela 13.ª vez na história e pode igualar o Independiente, também da Argentina, no topo de equipas que venceu mais vezes a prova mais importante de clubes da América do Sul. Do outro lado, há uma equipa que ambiciona juntar-se às 25 que já venceram a Libertadores. Referimo-nos, claro, ao Fluminense.

      O conjunto tricolor só chegou uma vez ao jogo decisivo, acabando por perder nos penáltis, frente ao LDU Quito, do Equador, numa altura em que a final da Libertadores era disputada a duas mãos.

      Agora, a equipa brasileira tem oportunidade de ouro para deixar uma marca histórica no troféu, uma vez que a final vai ser disputada no Brasil, no Maracanã, casa do Fluminense.

      Com Romero para a final

      Abordamos o trajeto das duas equipas até ao jogo decisivo. Começamos pelo Boca Juniors, mais habituado a estas andanças. Apesar da tradição do clube de Buenos Aires na competição, o caminho da formação argentina foi tumultuoso e há um claro responsável pela chegada a esta fase.

      Depois de liderar um modesto grupo F, com apenas um empate e uma derrota como resultados negativos, o Boca teve bastantes dificuldades na fase a eliminar e deve ao experiente Sergio Romero esta presença na final.

      @Getty /

      Aos 36 anos, o guardião já assegurou pelo menos o estatuto de guarda-redes do torneio, uma vez que foi ele o principal responsável para que o Boca, que não venceu um único jogo na fase a eliminar, chegasse à partida decisiva.

      Pelo caminho ficaram Nacional, Racing e Palmeiras, três equipas que não perderam com o emblema argentino, mas sucumbiram nos penáltis, onde Romero foi (e é) especialista.

      Em termos individuais, o Boca não se destaca noutros aspetos como golos e assistências, mas ainda assim há jogadores em plano de destaque, desde Advíncula, ex-Vitória FC, ao jovem Valentín Barco, cada vez mais a revelação da formação argentina.

      Nota ainda para os experientes Edinson Cavani e Darío Benedetto, que compõem um conjunto orientado por Jorge Almirón que é uma autêntica mistura entre juventude e jogadores mais experimentados. Um deles, Marcos Rojo (ex-Sporting), está fora da final por ter sido expulso frente ao Palmeiras. Alan Varela, médio do FC Porto, fez a caminhada até aos oitavos de final e pode também ele sagrar-se campeão sul-americano.

      Dinizismo na flor dos 30... e dos 40!

      Do outro lado há um Fluminense que já defrontou um dos históricos do futebol argentino, o River Plate, na fase de grupos da Libertadores. A equipa brasileira acabou por terminar na frente do grupo, muito graças à vitória no primeiro duelo com os argentinos, que terminou numa goleada por 5-1.

      De resto, o Flu é, a par do Palmeiras, o melhor ataque da Libertadores. Para isso contribui e de que maneira o experiente Germán Cano.

      @MARCELO GONÇALVES/ FLUMINENSE FC

      Aos 35 anos, Cano pode atingir o ponto alto de uma carreira recheada de golos, que começou precisamente na Argentina, onde nasceu. Curiosamente, o Boca Juniors, de Buenos Aires, tal como o avançado, é o último obstáculo para o avançado, que esta época já leva 36 golos marcados em 54 partidas.

      Ao contrário do que acontece com o Boca Juniors, no Fluminense os destaques continuam a ser os jogadores mais experientes, a começar na baliza, onde está Fábio, de 43 (!) anos. Ganso e Marcelo, com 34 e 35 anos respetivamente, também são nomes a ter em conta para esta final, que será certamente um marco para André, médio defensivo de 22 anos que já terá acordo com o Liverpool.

      Mas falar do Flu é também falar de Fernando Diniz. O técnico brasileiro ganhou maior dimensão quando foi chamado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para comandar a seleção de forma interina. Para isso contribuiu o trabalho feito pelo treinador de 49 anos no Maracanã, que colocou o Fluminense a jogar com um futebol vistoso e vencedor.

      A final da Libertadores vai ser disputada no sábado, às 20h00 portuguesas e, embora passe um pouco ao lado do olhar português, está recheada de pormenores que fazem deste jogo um dos mais interessantes de seguir até ao final de 2023.



      Veja as incidências da partida no acompanhamento feito pelo zerozero.pt.
      Sondagem
      RESULTADO SONDAGEM
      BOCA JUNIORS
      EMPATE
      FLUMINENSE

      Comentários

      Gostaria de comentar? Basta registar-se!
      motivo:
      EAinda não foram registados comentários...
      jogos históricos
      U Sábado, 04 Novembro 2023 - 20:00
      Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
      Wilmar Roldán
      1-2
      a.p.
      Luis Advíncula 72'
      Germán Cano 36'
      John Kennedy 99'
      Tópicos Relacionados

      OUTRAS NOTÍCIAS

      Futebol Alemão
      Recuperação fantástica
      Parecia impossível, mas o Bochum vai continuar na Bundesliga. A equipa do português Gonçalo Paciência tinha perdido por três golos em casa na primeira mão, no ...

      ÚLTIMOS COMENTÁRIOS

      BL
      Bluetrain 28-05-2024, 05:12
      sergioslb95 28-05-2024, 05:10
      AL
      Alvibranco 28-05-2024, 04:01
      AL
      Alvibranco 28-05-2024, 03:59
      AL
      Alvibranco 28-05-2024, 03:54
      moumu 28-05-2024, 03:40
      moumu 28-05-2024, 03:38
      moumu 28-05-2024, 03:36
      moumu 28-05-2024, 03:23
      moumu 28-05-2024, 03:22
      AS
      ASNL 28-05-2024, 01:57
      AS
      ASNL 28-05-2024, 01:55
      AS
      ASNL 28-05-2024, 01:43
      dsilvapt 28-05-2024, 01:32
      dsilvapt 28-05-2024, 01:31
      AL
      Alvibranco 28-05-2024, 01:30