Faltou a Mujica europeia

Se o 2-0 ainda conferia algumas esperanças ao emblema arouquense, o 3-0 praticamente sentenciou tudo. Bard Finne, num lance onde a defesa do Arouca ficou aos papéis, apareceu de rompante na zona entre Opoku - Quaresma e cabeceou para o terceiro. Para além disso, Finne foi sempre dos homens mais agitados da equipa da casa.

Foi uma muralha do ponto de vista defensivo - rejeitou vários remates de Mujica - e foi fundamental ao faturar o segundo da partida (belo golo de cabeça) na sequência de um canto.

Capitão da equipa norueguesa, Nilsen foi um dos principais responsáveis pelo primeiro tempo sufocante do Brann - muito agressivo e pressionante -, tendo sido o líder e o principal organizador do meio campo norueguês.

Marcou o único golo do lado arouquense e fez sonhar os lusos que se encontraram nas bancadas. Depois de uma boa jogada coletiva, Sylla - contou com alguma sorte na finalização, é certo - disparou forte de fora de área e reduziu as contas ao minuto 57.

Acabou por estar ligado aos golos do Arouca - muita passividade - e foi, claramente, o elemento menos inspirado do ponto de vista defensivo. Bem perto do final, o central travou um contra ataque do Brann e levou o segundo amarelo e consequente vermelho.

Acontece a todos e Mujica não é exceção. Depois de três jogos consecutivos a faturar, o avançado espanhol procurou de forma insistente o golo, mas... ficou-se por aí. De resto, Dyngeland raramente se assustou com a presença de Mujica.