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      O zerozero deu voz a todos os treinadores

      BENFICA| Novo ciclo para tentar quebrar a malapata

      Nova época, novo formato competitivo, novos objetivos e novos jogadores: o Campeonato Placard Andebol 1 está prestes a começar. Apontada como uma das competições mais entusiasmantes dos últimos anos, o zerozero falou com todos os treinadores da I Divisão.

      Depois de uma temporada que até começou de feição com a conquista da Supertaça diante do Sporting após prolongamento, o Benfica não conseguiu corresponder às expectativas e teve um ano abaixo dos objetivos traçados. Terceiro lugar no campeonato nacional, quartos-de-final na Taça de Portugal, sétimo lugar na IHF Super Globe e oitavos-de-final da EHF European League.

      Fruto disso, encerrou-se o ciclo de alguns jogadores como Jonas Kallman, Sergey Hernández (SC Magdeburg) ou Carlos Martins (ABC), assim como do treinador que chegou em 2020/2021: Chema Rodríguez. Para o seu lugar, os dirigentes encarnados voltaram a confiar o seu destino num técnico espanhol, Jota González, que passou os últimos anos como treinador-adjunto do Paris SG, depois de ter orientado o Ciudad de Logroño durante várias temporadas.

      Com o objetivo de elevar a qualidade das águias, assim como conquistar um troféu que escapa desde 2007/2008 - Campeonato Placard Andebol 1 -, o Benfica reforçou-se com oito caras novas, sendo que uma delas tratou-se de um regresso. Falamos de Gabriel Cavalcanti que, durante a pré-época, lesionou-se gravemente, assim como Christopher Hedberg, um dos reforços que viu a sua estreia ser adiada. Ainda assim, chegaram alguns nomes de peso como Mike Jensen (ex-SC Magdeburg), Filip Taleski (ex-RK Vardar) ou Yoav Lumbroso (ex-Limoges Handball) para alimentar a esperança encarnada.

      Em entrevista ao zerozero, Jota González falou sobre a nova experiência ao serviço do Benfica, elogiou o Campeonato Placard Andebol 1 e realçou a importância de manter vários jogadores da temporada passada.

      «O primeiro desafio passa por convencer os atletas que o meu estilo de jogo os pode fazer melhores jogadores»

      Pré-época: «Nesta fase inicial da época, tentámos colocar uma grande carga física nos atletas e, por outro lado, dar-lhes todo o conhecimento tático que pretendo para o meu jogo. No entanto, este processo ainda vai no início e necessitamos de mais tempo para os jogadores assimilarem tudo, pretendendo que durante a temporada consigam realizar todos os processos de forma automática. Os jogadores já trazem uma base tática importante do tempo com o Chema. Mas, como temos muitos atletas novos e que não têm esse conhecimento, como por exemplo na posição de central [n.d.r Rui Baptista ex-Águas Santas e Yoav Lumbroso ex-Limoges Handball], este período de preparação é o mais importante para aprender situações táticas do jogo, daí ter sido um dos focos nesta fase. Acima de tudo, serviu para que os jogadores aprofundassem as minhas ideias no sentido de aplicá-las o mais rápido possível.»

      Stiven Valencia é uma das caras novas @SL Benfica
      Plantel: «Há sempre jogadores importantes que saem do clube todos os anos e outros que chegam em função da situação de mercado de cada ano. Ainda assim, mantivemos outros atletas e isso é importante, pois eles acabam por ajudar na integração na estrutura e filosofia do clube. Ou seja, a junção entre juventude e experiência é positiva na medida em que traz atributos positivos para o grupo de trabalho. O fundamental, acima de tudo, é pensar como estes se podem adaptar ao meu estilo de jogo e como posso otimizar as suas características individuais. No desporto, o mais complicado para um atleta são sempre as lesões e, infelizmente para a nossa equipa, ocorreram com duas peças fundamentais [Gabriel Cavalcanti e Christopher Hedberg] no grupo e no esquema tático da equipa. Com isto, outros jogadores terão de assumir outras funções e responsabilidades na equipa.»

      Campeonato: «Ao reduzir o número de equipas e aumentar os jogos competitivos entre os melhores conjuntos, é certo que o nível do campeonato aumentará. No entanto, penso que a Liga Portuguesa tem sempre mais nível do que pensam no estrangeiro sobre ela.»

      @SL Benfica
      Novo ciclo: «Num clube como o Benfica, o nível de exigência é muito alto, portanto o primeiro desafio é conseguir convencer os atletas que o meu estilo de jogo os pode fazer melhores jogadores. O segundo é conseguir que os jogadores tenham um alto compromisso competitivo em cada jogo para tentar conseguir os melhores resultados possíveis.»

      Alteração do modelo competitivo: «Penso que a ideia é ter um campeonato mais competitivo e com mais jogos exigentes para todas as equipas, algo que irá favorecer os adeptos da modalidade. Esta forma de competição cria um maior foco na fase final da época e de como cada plantel chega a esse momento, ou seja, situações como lesões terão uma influência grande no resultado final.»

      Objetivos: «Como treinador, tento concentrar-me no que posso ter influência, por isso tentarei que os meus jogadores tenham um máximo rendimento e trabalhem todos os dias com a máxima atitude… mas é claro que o clube contrata-me para tentar lutar por todos os títulos que disputamos e o Benfica é sempre um clube que aspira a ganhar todas as competições.»

      Plantel Benfica 2023/2024

      Treinador: Jota González

       NomePosiçãoDt. Nascimento
      1GR1995-02-26
      16GR2004-09-30
      41GR1997-08-31
      24C2000-05-01
      27C2001-10-15
      66C2000-07-15
      2P1995-02-08
      4P1992-08-08
      7P2000-10-27
      14P2005-01-11
      23P1989-11-19
      13PV1992-05-08
      22PV1991-10-06
      99PV2003-02-18
      5L2004-05-30
      11L1990-06-01
      28L1996-03-28
      30L1993-06-30
      44L1990-09-17
      53L2006-05-10

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      Referências
      2023-09-01 10h44m por Bronco10
      A falta de estabilidade provocada pela troca constante de atletas, ano após ano, colocam o Benfica bem atrás de Porto e Sporting. Bons jogadores tem, mas falta manter uma base durante quatro ou cinco anos para chegar lá.
      Além disso, ter apenas sete jogadores nacionais, um deles naturalizado e dois muito jovens, não ajuda a criar um núcleo de referência.
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