Arnold silenciou euforia citizen e Liverpool arranca empate no Etihad

Jogo interessante, embora já tenhamos visto muito melhor entre estas duas formações, os últimos dois de Anfield foram fantásticos, particularmente o de 2021 que é dos melhores jogos de futebol que tive o prazer de ver nos últimos anos.
Aqui, o início foi muito atado, com as duas equipas a pressionarem-se mutuamente e a serem, no início, incapazes de progredir. Claro que este tipo de jogo favoreceu mais o City, possuidor de maior conforto na saída a jogar. Acrescendo a isso uma ...ler comentário completo »

Jogo interessante, embora já tenhamos visto muito melhor entre estas duas formações, os últimos dois de Anfield foram fantásticos, particularmente o de 2021 que é dos melhores jogos de futebol que tive o prazer de ver nos últimos anos.
Aqui, o início foi muito atado, com as duas equipas a pressionarem-se mutuamente e a serem, no início, incapazes de progredir. Claro que este tipo de jogo favoreceu mais o City, possuidor de maior conforto na saída a jogar. Acrescendo a isso uma invulgar displicência de Alisson, a equipa de Guardiola chegou à vantagem com naturalidade. Excelente trabalho de Aké, uma aposta ganha para este jogo e que trabalhou ainda muito bem no sentido de secar Salah, sendo a sua propensão defensiva muito útil e em nada castigadora para o coletivo, já que Doku tomou conta daquele flanco com mestria. É o extremo expansivo que faltava ao City desde Sané e arrisco-me a dizer que poderá até superar o alemão, é menos potente mas considero mais refinado. Do outro lado, verificava-se o inverso, com Walker a furar pela faixa e Foden a vir para dentro, estando bem em tudo menos no remate, onde foi frouxo e não soube aproveitar erros do LFC.
A turma Red, não obstante, esteve ainda mais frouxa no remate. Tendo o City sido melhor, os comandados de Klopp até iam criando situações de ataque perigosas, mas quase sempre mal definidas. Com os dois centrais do City supracitados em grande nível, juntamente com Rúben Dias que não largou Darwin (melhorou muito em relação ao jogo grande em Stamford Bridge), foi difícil criar mais ameaças, até que Trent meteu um belo bilhete lá dentro. Aí valeu o banco, com Díaz a virar o jogo e Gakpo a arrastar inteligentemente a marcação de Bernardo para o camisola 66 poder rematar. Guardiola não mexeu mas não tinha efetivamente por onde mexer. O seu colega alemão tinha.
Com isto, o Arsenal assume a liderança, confirmada a difícil vitória em casa do Brentford (equipa invariavelmente bicuda, voltando novamente a 2021, quem não se lembra do regresso em grande dos Bees com a vitória sem espinhas contra os mesmíssimos Gunners?), embora eu continue a achar que o City tem tudo para sacar o tetracampeonato. Com o regresso de jogadores como Grealish e Kovacic, mas especialmente KDB e Stones, a equipa ganha outra força e mesmo hoje poderia ter vencido. Håland nem esteve mal mas podia ter bisado e Álvarez foi uma nódoa. O Liverpool perdeu pontos de forma estúpida com o Luton, mas aqui mostrou resiliência, que já começa a ser um padrão- nos últimos 12 jogos para o campeonato nos quais sofreu primeiro, só perdeu um- e tem jogadores para morder os calcanhares ao todo poderoso rival. Salah perdeu muita explosão mas continua a ser intratável, Díaz idem estando ainda na fase explosiva, Darwin pode ser decisivo a qualquer momento e o meio-campo está bem apetrechado. Mac Allister a 6 contra adversários menos fortes pode oferecer mais soluções a nível do passe e Szobozslai é outro craque. Depois há banco, que faltou noutros anos. Gravenberch é ótimo, Endō cumpre, Gakpo é desenvolto e batalhador. Só Jota é que está completamente perdido, as lesões estão a dar cabo de um belo jogador. Concluindo e ainda quanto a ausências, Tsimikas bem, não é Robertson mas oferece garantias. O Liverpool bem precisa de um semelhante seu para o lado direito.


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Sim, nesse ponto tens imensa razão. Parece mais grupo de Liga Europa do que de Champions.

Ele brinca com o fogo. Nestes jogos duros, as lesões musculares gostam de aparecer e não são nada boas.
Tem tido sorte, mas esta não dura sempre.
Imagina perder um Bernardo Silva ou um Rodri. A equipa depende muito deles, mas acabo por o perceber claro, apesar de achar que deveria ter mexido.

Era um jogo importante e ele preferiu não arriscar. A equipa estava a jogar bem e contra um adversário forte. E ele até costuma rodar a equipa de vez em quando. O Gómez poderia, sim ter mais oportunidades, bem como o Phillips (o que é que ele foi fazer para o City?), mas o Lewis até tem jogado e bem. Ainda assim, é compreensível a postura do treinador, porque parecia que era uma questão de tempo até eles conseguirem marcar o segundo. Não aconteceu, mas não foi por aí. Este tipo de jo...ler comentário completo »

Era um jogo importante e ele preferiu não arriscar. A equipa estava a jogar bem e contra um adversário forte. E ele até costuma rodar a equipa de vez em quando. O Gómez poderia, sim ter mais oportunidades, bem como o Phillips (o que é que ele foi fazer para o City?), mas o Lewis até tem jogado e bem. Ainda assim, é compreensível a postura do treinador, porque parecia que era uma questão de tempo até eles conseguirem marcar o segundo. Não aconteceu, mas não foi por aí. Este tipo de jogos são prioritários e não se deve ter muito em conta a questão física, mas antes o nível exibicional, pelo que entendo a posição do Guardiola neste caso em particular.


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Sobrecarregar os jogadores nunca é a melhor opção.
Ainda por cima, vieram das seleções e vêm aí a Champions.
O Phillips, o Gómez e o Lewis podiam muito bem entrar.
Nem que fosse perto do fim.

Quem tiravas e por quem? É que ele não tem assim tantas alternativas que podiam fazer a diferença hoje. Não foi por aí que o City não ganhou, foi mais pela falta de eficácia.

O banco do city metia medo, única opção de ataque era Oscar bobb. . . resto só defesas e GR

Costumas ser normal com ele sobretudo em grande jogos, bom resultado para o Liverpoll que foi fora mas isto não decide nada.

Aqui fala-se muito dos treinadores mudarem tarde e a más horas, mas hoje (como já aconteceu) o super Guardiola não meteu ninguém contra o Liverpool!
Ai se fosse em Portugal. .