O segredo nas alturas: Nacional vence Feirense pela margem mínima

Durante anos, duelos no Estádio da Choupana eram sinónimo de eventuais chuvadas, nevoeiros e más condições do relvado. Na tarde deste sábado, em dia de quinta jornada da Liga Portugal SABSEG, apesar do sol e da ausência de chuva, o relvado apresentou-se uns quantos furos abaixo dos mínimos aceitáveis e foi chave para ditar o resultado (1-0) no embate entre Nacional e Feirense.

Quando o tapete não facilita...

O primeiro tempo, apesar de dividido a meio-campo e de ter sido equilibrado na sua generalidade, contou sempre com um ligeiro ascendente dos da casa. Mais bola, mais aproximações à área adversário e mais perigo. 

O melhor lance do primeiro tempo pertenceu a Gustavo Silva, que já se havia lesionado num lance, de onde saiu bastante queixoso, graças ao mau estado do relvado. Perto do minuto 40, o avançado isolou-se pela direita, mas, na hora de encher o pé, escorregou e acabou por atirar para fora.

Depois do descanso, numa altura em que o Feirense equilibrou a balança (ao trocar a bola em zonas mais adiantadas e ao estar mais ativo na pressão), as melhores oportunidades pertenceram ao Nacional — bola ao poste de Witi e várias chamadas à atenção de Pedro Mateus. 

... tenta-se pelo ar

Perto do minuto 70, o recém-entrado Guilherme Ferreira viu a cartolina depois de uma entrada de sola e, numa fase de recomposição dos visitantes, o Nacional fez o golo. Pelas alturas, Ulisses apareceu ao primeiro poste e encaminhou a bola para o fundo das redes com um leve desvio na sequência de um canto.

Com vantagem numérica e no marcador, o Nacional aguentou o jogo com relativa segurança (Ramírez ainda voltou a atirar ao ferro). Com este resultado, o Nacional sobe à quinta posição, com nove pontos. Do outro lado, o Feirense continua no 16.º posto, com apenas três pontos.