BlackCat 24-05-2024, 03:41
Continua o percurso de menor insucesso do campeão inglês na Community Shield. Depois de duas derrotas nas últimas duas edições, diante de Leicester e Liverpool, o Manchester City voltou a não conseguir ser feliz, quando até esteve a escassos segundos de o ser.
Quem leva a taça é o Arsenal, que vence após jejum curto de três anos, num jogo em que os heróis saíram do banco e não tremeram nas alturas mais oportunas. Em Wembley, o Arsenal venceu o City por 4-1 nas grandes penalidades (0-0 em tempo regulamentar) e Arteta levou a melhor sobre o seu mentor. Para isso, precisou de um golo aos 90 + 8 de Trossard e uma grande penalidade vencedora de Fábio Vieira.
Com apenas um dos seus reforços em campo - Gvardiol ainda não constou da ficha de jogo - , o Manchester City apresentou-se ao seu estilo. Apesar de parecer ainda um corpo ausente na dinâmica implementada por Pep Guardiola no campeão inglês, Kovacic contribuiu para uma posse de bola esmagadora na primeira meia-hora, onde o Arsenal sentiu muitas dificuldades para tirar o monopólio da redondinha ao seu adversário.
O Arsenal ganhou dinâmica ofensiva, com o decorrer do jogo, e a dez minutos do intervalo, Kai Havertz esteve perto de marcar por duas vezes. Nas duas, esteve de frente para Ortega - titular no lugar de Ederson - e foi prontamente travado pelo germânico.
No segundo tempo assistiu-se a um filme já viste no primeiro - bola para os cityzens e Arsenal à espera - num jogo em que Stefan Ortega tocava mais vezes na bola que Erling Haaland. O nórdico acabou por ser substituído e foi o seu substituto que inaugurou o marcador. Cole Palmer, com um remate de belo efeito, não deu hipóteses a Ramsdale e parecia ser o herói improvável da final.
Com Bernardo Silva e Rúben Dias em campo para o campeão inglês, o rumo do jogo parecia levar a uma conclusão já vista de forma repetida ao longo dos anos, no entanto houve quem lutasse para o evitar. Fábio Vieira saiu do banco gunner e, com a ajuda de Trossard, houve mesmo empate antes do soar do gongo final.
Nas grandes penalidades, o destaque inevitável - neste caso, pela negativa - vai para quem falhou nos homens de Guardiola: tanto De Bruyne, como Rodri não tiveram sucesso nas suas tentativas. Já no Arsenal, foi mesmo o português ex-FC Porto a ser decisivo, com um penálti indefensável ao ângulo da baliza.
1-1 | ||
Leandro Trossard 90' | Cole Palmer 77' |