Desta vez, não houve espaço para surpresas. Num embate entre equipas do segundo e terceiro escalão do futebol português, a B SAD bateu o Lank Vilaverdense por 1-4 e marcou encontro com o FC Famalicão nos quartos de final da Taça de Portugal Placard.
A entrada em cena da turma de Ricardo Silva, que se apresentou com cinco novidades no onze, não podia ter sido pior. Logo aos 17 segundos, os lisboetas conseguiram desequilibrar pelo corredor direito e Samuel Lobato cruzou atrasado para a finalização de Tiago Lopes.
Após este balde de água fria madrugador, o emblema de Vila Verde assumiu a bola e Rúben Marques esteve perto da igualdade, negada por Gonçalo Tabuaço. Contudo, o marcador voltou a funcionar para o lado dos forasteiros, numa jogada semelhante ao primeiro tento, desta vez com Chico Teixeira a cruzar rasteiro para o remate de Jefferson Souza.
Insatisfeito com o que viu no primeiro tempo, o técnico Ricardo Silva lançou Miguel Pereira e Bruno Silva ao intervalo, alterando por completo o seu corredor direito. As mudanças surtiram efeito e, depois da ameaça de Zé Pedro, o golo dos visitados surgiu mesmo, através de um autogolo de Kikas, após canto batido por Brian Cipenga.
Apesar do azar, Kikas acabou por redimir-se e arrefecer os ânimos em Vila Verde: Joyce Rios derrubou Tomás Castro e o avançado de 24 anos converteu o penálti em golo. Até ao apito final, o Lank Vilaverdense esteve duas vezes perto do golo, só que Gonçalo Tabuaço voltou a agigantar-se e segurou a passagem da B SAD à próxima eliminatória, que teve direito a uma machadada final de Edgar Pacheco, bem servido por Kikas.
Terceira vitória consecutiva e cinco jogos sem perder. Aos poucos, a B SAD vai recuperando do mau arranque de época e está numa fase muito positiva. Além disso, nota para Gonçalo Tabuaço, que foi o melhor em campo, com quatro defesas de elevado grau de dificuldade.
Sofrer um golo logo aos 17 segundos tem efeitos nefastos para qualquer equipa. Numa fase inicial, o Lank Vilaverdense parecia estar a responder bem, mas sofreu novo golpe nas suas aspirações. Foi conseguida uma réplica interessante, mas que acabou por se revelar inofensiva.
Tarde tranquila para o experiente árbitro Fábio Veríssimo. Sem muitas faltas e lances duvidosos, o juiz leiriense limitou-se a não complicar e controlar as incidências, recorrendo aos cartões amarelos para o fazer.