Depois da dura derrota caseira contra o Leeds, que antecedeu a paragem de seleções, o Wolverhampton corrigiu as falhas e voltou ao trilho anterior, com uma vitória sobre o Aston Villa por 2x1.
Os lobos começaram bem e o primeiro golo apareceu cedo, num lance em que Podence rematou primeiro, Fábio Silva (a substituir o castigado Raul Jiménez) rematou a seguir e, depois de ambos terem visto a bola ser cortada do caminho da baliza, Otto apareceu pela direita para fazer o primeiro.
Seguiu-se um bom período da equipa de Bruno Lage, com vários lances ofensivos a ameaçar o segundo, o que não aconteceu. O Aston Villa começou a reagir, cresceu no jogo e foi nesse contexto que, com alguma felicidade, surgiu o segundo golo do encontro. Marçal cruzou na esquerda à procura de Trincão, Ashley Young antecipou-se e tentou cortar, só que introduziu a bola na própria baliza.
A vantagem ao intervalo era confortável, mas não deixava de soar a dejá vù, pelas tais parecenças com o duelo anterior frente ao Leeds. Por isso, viu-se um Wolverhampton mais compacto e frio, sem correr tantos riscos e essencialmente a manter o adversário longe da baliza de José Sá.
O relógio foi andando e os villains foram afrouxando na reação, com natural descrença à mistura. O novo alento surgiu aos 86 minutos, de penálti, com Ollie Watkins a marcar e a dar nova emoção ao jogo. Por isso, os últimos minutos foram de ansiedade dos dois lados, mas de conservação de triunfo da armada portuguesa no fim.
Ainda não dá para lugar europeu, mas o Wolverhampton continua a morder os calcanhares dos mais poderosos.
2-1 | ||
Jonny Otto 7' | Ashley Young 36' (p.b.) Ollie Watkins 86' (g.p.) |