O Benfica está nos quartos de final da Taça de Portugal. As águias ainda perderam a possibilidade de prolongarem o estatuto de jogos consecutivos sem sofrer golos (iam em cinco), ao permitir um golo madrugador ao SC Braga, mas conseguiram dar a volta ao resultado e encontrar o caminho para a próxima fase da prova rainha do futebol português. E o Jamor está cada vez mais perto!
Bruno Lage não abdicou da fórmula que tem dado frutos nos últimos jogos e mudou apenas uma peça no onze para receber os minhotos - Zlobin no lugar de Vlachodimos -, mantendo a tal coerência na troca na baliza entre as provas. Campeonato para o grego, Taça(s) para o russo.
⌚️20' SLB 1-1 SCB
🇵🇹Pizzi marca há 3 jogos consecutivos iguala o registo dos três primeiros jogos da época.
🚨Foi o 19.º golo do médio, é o melhor marcador da equipa em quatro provas:
11 🇵🇹Liga
3 ⭐️Champions
3 🏆Taça de Portugal
2 🏆Supertaça pic.twitter.com/uZEB0Br43G
— playmakerstats (@playmaker_PT) December 18, 2019
Perante um adversário assente num 4x4x2, um pouco semelhante ao esquema do Benfica, o jogo começou periclitante para os homens da casa. Mérito para o conjunto de Sá Pinto. Os minhotos, de equipamento cinzento, conseguiram condicionar a iniciativa de jogo do adversário com uma boa pressão, muito bem Rui Fonte a apoiar os homens do miolo, e cedo mostraram ao que vinham.
Depois de várias aproximações à área das águias, o golo apareceu de forma algo inusitada, com Ferro, que tinha evitado um lance potencialmente perigoso logo no arranque da partida após falha de Taarabt, a desviar um cruzamento de Sequeira para a própria baliza. Um erro infeliz do jovem central, mas também muito forçado pela tal pressão bracarense.
Com o golo, a equipa baixou um pouco a guarda e passou a conceder demasiado espaço no meio campo. Foram várias as vezes em que Gabriel e/ou Taarabt conseguiram construir sem uma pressão eficaz de Palhinha e Fransérgio, muito recuados no terreno. Essa displicência deu estabilidade ao Benfica, que passou a assumir o controlo do jogo, e o empate surgiu cinco minutos depois através de... Pizzi.
Assistido por Carlos Vinícius, o camisola 21 resguardou bem o esférico, deambulou na imediação da área e atirou a contar para o 1x1. 19.º golo de Pizzi nesta temporada. Um registo absolutamente impressionante!
Após uma primeira parte rasgadinha, que podia ter terminado com a reviravolta do Benfica, não fosse Chiquinho acertar em cheio no poste quando estava em boa posição para fazer o gosto ao pé, esperava-se uma segunda parte ao nível ou ainda melhor em termos individuais e coletivos.
⌚️Apito final: SLB 2-1 SCB
🇵🇹Bruno Lage atinge a maior sequência de vitórias (8) na Luz.
⏪A melhor série de vitórias em casa tinha começado em Março e terminou na última jornada da Liga em Maio.
Em provas nacionais, perdeu um jogo (D 0-2 FC Porto) em 21 partidas (18V, 2E) pic.twitter.com/mtd1JCuIQg
— playmakerstats (@playmaker_PT) December 18, 2019
As águias apresentaram o mesmo ritmo com que fecharam o primeiro tempo, ao passo que o SC Braga só melhorou depois de sofrer o segundo, com a aposta de Sá Pinto em Paulinho e consequente mudança para um 4x3x3, que permitiu à equipa minhota jogar com mais clareza, embora sem a qualidade necessária para beliscar o 2x1 apontado pelo goleador Carlos Vinícius.
O homem da pose voltou a aparecer para anotar o 15.º golo da temporada, este com um contributo especial de Tiago Sá, que, na tentativa de defender o cruzamento de Vinícius, desviou a bola para o fundo da própria baliza. Um azar que acabou por premiar o esforço do Benfica na busca pela reviravolta.
Eliminados os Guerreiros, o caminho encurtou até ao local onde está guardada a Rainha do nosso futebol. Para já, seguem-se os quartos para o Benfica. Já o SC Braga fica afastado de um dos objetivos da temporada.
A equipa do Benfica apanhou-se em desvantagem ainda no primeiro quarto de hora de jogo, ainda para mais por culpa de um auto-golo de Ferro, mas teve capacidade para reagir à adversidade e consumar a reviravolta.
Boa entrada do SC Braga, a chegar primeiro ao golo, contudo não houve continuidade por parte da equipa de Sá Pinto no primeiro tempo, atitude suficiente para dar margem ao adversário para acreditar numa mudança de resultado.