Uma vitória. Foi o que o Benfica trouxe este domingo de Vila do Conde e é o que falta para que os encarnados selem o tetracampeonato, que pode ficar assegurado já na próxima jornada, em pleno Estádio da Luz. Um encontro bem disputado, diante do Rio Ave, acabou por pender para o lado do Benfica na segunda parte, com Raúl Jiménez a desequilibrar a balança.
Em clara maioria no que toca ao apoio das bancadas, o Benfica não podia evitar o estatuto de favorito. Não jogava em casa, mas parecia.
Rui Vitória mexeu na equipa, Salvio e Mitroglou ficaram no banco e Rafa e Raúl Jiménez assumiram a titularidade. Luís Castro, do outro lado, voltou a confiar na equipa que na jornada anterior derrotara o Nacional da Madeira.
O encontro arrancou com um leve susto para os benfiquistas. Na sequência de um livre para a área benfiquista, Ederson saiu da baliza mas não chegou à bola e esta sobrou-lhe para as costas. Pizzi tocou-a na direção da própria baliza, mas resolveu o problema logo de seguida, limpando a jogada. Foi um susto inicial, a que se seguiu um resto de primeiro tempo equilibrado mas com maior ímpeto ofensivo do Benfica.
Esse ímpeto, no entanto, encontrava um grande obstáculo na baliza oposta. Cássio respondeu sempre bem nos primeiros 45 minutos e depois de ver Jonas atirar ao lado no primeiro quarto de hora negou o golo a Nélson Semedo com uma grande defesa, em resposta a um remate do lateral que ainda embateu no chão para (tentar) complicar a vida ao guardião. Foi essa a melhor ocasião do Benfica no primeiro tempo, que chegou ao fim com um nulo não totalmente desadequado.
🇲🇽 Raúl Jiménez regressa aos golos e novamente como titular; a última vez que tinha entrado no 11 (vs. Estoril) tinha marcado o último golo pic.twitter.com/wbBtWNcoUQ
— playmakerstats (@playmaker_PT) 7 de maio de 2017
O primeiro tempo não tivera golos, mas pelo menos também não tivera polémica ou lances feios. O segundo já não foi bem assim. Logo no arranque, Nélson Semedo caiu na grande área do Rio Ave e os adeptos pediram penálti, mas João Pinheiro mandou seguir. Pouco depois houve novos protestos, quando o árbitro parou o jogo para assinalar uma falta de Petrovic numa altura em que o Benfica seguia para o ataque e mais um coro de assobios quando os benfiquistas alegaram um toque com o braço de Marcelo não assinalado.
A beleza do jogo atenuava-se e valeu um lance de Héldon para reanimar o encontro. Um remate em arco depois de um bom arranque não passou longe da baliza de Ederson e colocou o Benfica em sentido. Tarantini, depois, fez o mesmo.