Nascido a 31 de maio de 1989, na Holanda, meio em brincadeira meio a sério, Bas Dost diz que o seu atual momento de forma se deve a umas «novas palmilhas nas chuteiras», até porque tem «os pés chatos».
Forte fisicamente, o holandês ajuda a sua equipa a segurar a bola na frente, permitindo a subida dos companheiros. Se hoje está em destaque, nem sempre assim foi. De resto, em entrevista ao Bundesliga.de, Dost lembrou uma recente lesão que o obrigou a parar durante algum tempo com problemas nas articulações na época 2012/2013.«Claro que houve momentos em que eu me perguntava 'isto só me acontece a mim?' Mas tentei-me distrair com outras coisas, e sempre tive com o objetivo de estar pronto quando a minha oportunidade pudesse chegar. Por isso, sabe melhor ainda este meu momento», disse o jogador que até esteve para deixar o VfL Wolfsburg na última janela de transferências.
Se Dost é hoje um dos nomes em destaque no Wolfsburg pelos muitos golos que vai marcando, este não é um cenário novo para o avançado que na época 2011/2012 foi o máximo artilheiro da Liga holandesa. Na Eredivisie, Bas Dost apontou 31 golos, números suficientes para o emblema da Bundesliga garantir a sua contratação ao Heerenveen, emblema que ao longo dos anos se tem especializado em fornecer avançados renomados ao planeta futebol (Van Nistelrooy, Huntelaar, Tomasson ou Samaras, por exemplo).
Porém, no VfL Wolfsburg, Dost viveu quase sempre na sombra de Ivica Olić mas a saída do croata, em janeiro, para o Hamburger SV abriu-lhe as portas do sucesso na equipa que mede forças com o Sporting nos 16 avos de final da Liga Europa.
Neste ano de 2015, apenas o Eintracht Frankfurt se pode gabar de não ter sofrido qualquer golo do atacante holandês que neste ano civil já teve 11 remates certeiros. De resto, além da turma de Frankfurt, todos os outros adversários do VfL Wolfsburg sofreram golos: Bayern München (dois), Hoffenheim (um), Bayer Leverkusen (quatro), Hertha BSC (dois) e Sporting para a Liga Europa (dois).
Dos 17 golos que a turma da Volkswagen Arena já apontou em 2015, um foi de Naldo, cinco de Kevin De Bruyne e os restantes de Bas Dost, jogador que começa a espreitar um lugar na sempre competitiva frente de ataque na seleção holandesa.
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