Sai o 20º para o número 20

A realizar a melhor época de leão ao peito - 20 golos e seis assistências em 45 jogos -, Paulinho voltou a ser fundamental e, com um golo de pé direito, marcou o golo da vitória em Cascais. O avançado, recorde-se, entrou aos 57' e teve impacto quase imediato, criando muitas dificuldades à linha defensiva dos estorilistas.

Assertivo e criativo. A poucas semanas do Euro e a poucas semanas do jogo mais importante da reta final da temporada - final da Taça diante do FC Porto -, Francisco Trincão foi dos mais irreverentes dos leões e deixou a defensiva do Estoril em dificuldades por várias ocasiões. Deu seguimento ao bom momento.

Depois das assistências contra o Portimonense - a titular - e contra o FC Porto - depois de saltar do banco aos 60', Nuno Santos entrou, à semelhança de Paulinho, ao minuto 57, e também foi um alicerce decisivo no triunfo leonino. Com um passe venenoso, o português descobriu Paulinho ao segundo poste e foi chave.

Travou praticamente tudo o que podia. O guardião brasileiro foi o elemento em maior destaque da equipa estorilista e fica, na retina, várias defesas a remates complicados: Gyokeres, Trincão, Esgaio, Pote... todos tentaram e apenas Paulinho conseguiu mesmo desbloquear o marcador.

Não revelou muitas dificuldades a travar o ímpeto ofensivo de Rodrigo Gomes - esteve, com exceção ao remate ao poste, muito apagado devido a Esgaio - e conseguiu criar alguns calafrios na defensiva do Estoril. Com destaque, claro, para o remate perigoso ao minuto 63 que surpreendeu toda a gente.

É, provavelmente, a maior figura do Estoril esta temporada, mas - ao contrário do que fez contra FC Porto e Benfica -, não conseguiu exibir-se diante dos leões. Esteve pouco em jogo e, no grande momento da tarde (pouco ofensiva) do Estoril, disparou ao poste e não conseguiu ferir as redes de Diogo Pinto.

Esteve pouco em jogo e nunca foi dos mais esclarecidos do ponto de vista ofensivo. Sentiu-se uma diferença brutal com a entrada de Nuno Santos - e consequente saída do brasileiro.