Portugal garantiu a presença no próximo Mundial, pois ultrapassou com sucesso a eliminatória com a Bósnia e Herzegovina, seleção que nunca conseguiu ameaçar verdadeiramente a vantagem lusitana nos dois jogos - um disputado em Guimarães, outro em Tuzla.
Após o apito final na segunda partida, Paulo Jorge Pereira, selecionador nacional, realçou a forma como a equipa ultrapassou as dificuldades implementadas pelo adversário e explicou algumas opções tomadas durante o encontro.
«Foi ótimo, perfeito. É a sétima qualificação consecutiva em competições internacionais [n.d.r excetuando os Jogos Olímpicos de Paris]. Começa a ser um pouco normal... Faz-me pensar, uma vez podemos vir a relaxar um pouco. Hoje foi um encontro extremamente interessante para os espetadores. A forma como terminou... Um caótico construtivo, sobretudo nos últimos segundos, uma vez que as duas equipas queriam marcar o último golo do embate», começou por referir, em declarações à Federação Portuguesa de Andebol.
«Quisemos recuperar a confiança no 7 para 6, algo que tínhamos perdido nos últimos tempos. Gerimos todo o tempo de jogo para que todos os jogadores pudessem estar em ação. A maioria dos atletas está numa fase decisiva em termos de clubes. Tivemos esse cuidado. O empate foi construtivo tendo em conta o trabalho desenvolvido pela Bósnia nos últimos anos. Saímos daqui muito satisfeitos, com uma qualificação no bolso. Agora, vamos começar a pensar qual é o objetivo no próximo Mundial de 2025», explicou.