Paulo Freitas e a derrota na final: «Tivemos muito pouco tempo juntos»

Os comandados de Paulo Freitas acabaram por não voltar a levantar o troféu da Taça das Nações. Diante da Argentina, a outra finalista da prova, Portugal não conseguiu ultrapassar o poderio implementado pelo seu adversário e saiu derrotado por 5-2.

Após o apito final, o selecionador nacional fez um balanço da exibição, falou sobre o que correu mal (e bem), sem nunca esquecer a próxima grande competição em que Portugal está inserido: Mundial, em Itália.

«Antes de mais, dar os parabéns à Argentina. Acho que acabou por ser melhor do que nós. Entrámos bem no jogo, colocámos dificuldades à Argentina onde tínhamos falado e percebemos que havia algumas coisas em que os podíamos ferir. O 4-2 acaba por, de alguma forma, nos tirar do jogo. É um erro grave, obviamente, estávamos alertados para isso e partir daí foi muito complicado», começou por afirmar, em declarações à Federação Portuguesa de Patinagem.

«Acima de tudo, satisfeito com a entrega dos atletas. No balneário uma tristeza enorme, mas acima de tudo a consciência de que demos aquilo que era possível. Portanto, temos de sair daqui satisfeitos com aquilo que produzimos e tristes por não conquistarmos o troféu», referiu, antes de explicar as conclusões que tirou do torneio.

«Vamos ter a possibilidade de trabalhar juntos o tempo necessário para nos prepararmos bem. Não é nenhuma desculpa e não quero obviamente falar sobre isso. Tivemos muito pouco tempo juntos e aquilo que eu acredito, e quero acreditar, é que na preparação para o Mundial vamos conseguir potenciar ainda mais as minhas ideias e as individualidades que existem», argumentou.

«Não é claro nem líquido que sejam estes atletas que vão estar presentes no Mundial. Agora, vão regressar aos seus clubes. Muito boa sorte para todos eles, que continuem o seu trabalho.  Vamos continuar atentos ao seu trabalho e ao trabalho de outros atletas que acabaram por não estar nesta convocatória», concluiu.