Na sequência dos mais recentes casos de racismo no futebol, como, por exemplo, a interrupção dos encontros entre Udinese e Milan e Sheffield Wed.- Coventry, Gianni Infantino, presidente da FIFA, endureceu o seu discurso e sugeriu sanção pesada para os clubes envolvidos: derrota automática.
«Temos de implementar a derrota automática para a equipa cujos atos de racismo dos adeptos causem paragem nas partidas», começou por dizer o dirigente máximo da FIFA, antes de falar sobre dois casos mais recentes.
«Os acontecimentos em Udine e Sheffield este sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação – tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm o meu total apoio. Precisamos que todas as partes interessadas tomem medidas, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras entendam que isto não faz parte do futebol ou da sociedade», explicou num comunicado emitido pelo organismo.
«Além do processo de três etapas (jogo interrompido, jogo novamente interrompido, jogo abandonado), temos de implementar uma derrota automática para a equipa cujos adeptos cometam atos de racismo e causem o abandono da partida, bem como interdições de estádios e acusações criminais contra racistas», vincou o dirigente italiano.
On behalf of FIFA, Gianni Infantino, FIFA President, has made the following statement:
— FIFA Media (@fifamedia) January 21, 2024
“The events that took place in Udine and Sheffield on Saturday are totally abhorrent and completely unacceptable. There is no place for racism or any form of discrimination - both in football…