França conquista bronze nas grandes penalidades

Foi até ao fim, mas França nunca desistiu e conquistou uma vitória saborosa diante de Itália pela margem mínima nas grandes penalidades (5-5, 2-1 g.p), depois de vários períodos de qualidade por parte das duas equipas.

Os italianos começaram melhor e marcaram dois golos em poucos minutos. Davide Gavioli foi o autor de ambos para dar a vantagem à sua equipa, apesar do remate certeiro por parte de Marc Rouzé. No entanto, essa vantagem durou poucos... segundos, pois Roberto di Benedetto, na sequência de um livre direto, fez o 2-2.

Não estava tudo contado nesta primeira parte recheada de emoção. Giulio Cocco fez o primeiro golo nesta competição na reta final e levou a Itália em vantagem para os balneários. 2-3 era o resultado ao intervalo.

Foi o mesmo Giulio Cocco que inseriu o nome na lista de marcadores pela segunda ocasião, desta vez para o 2-4, já no decorrer do segundo tempo. Numa bola parada, o camisola sete enganou Pedro Chambell e fez o que melhor sabe em livres diretos: marcar golos.

Assim sendo, este cenário obrigou França a correr atrás do prejuízo. Roberto di Benedetto voltou a ser o atleta encarregue dessa tarefa e correspondeu na perfeição aos cinco minutos. Do meio da rua, o camisola seis reduziu a desvantagem e, pouco tempo depois, Rémi Herman colocou tudo na estaca zero. Era altura de mais um prolongamento!

Sem tempo para respirar

Tal como nas meias-finais entre Portugal e Itália, foi necessário recorrer a mais alguns minutos de hóquei em patins. Davide Banini voltou a desatar a nó, mas Roberto di Benedetto, um dos melhores em quadra, tinha outros planos e levou as decisões para as grandes penalidades.

No duelo entre guarda-redes e jogadores, acabaram por ser os guardiões a levar a melhor (sobretudo Pedro Chambell), uma vez que só foram marcados três golos: dois para a França e um para a Itália, que voltou a perder neste tipo confronto. Assim, França conquistou a medalha de bronze, enquanto os italianos ficaram no quarto posto.