Portugal caiu aos pés do Chile e as justificações do selecionador, que ainda assim continua sem perder em jogos de fases finais (90 minutos), tiveram a ver com a eficácia na hora decisiva, depois de duas horas de futebol com períodos díspares.
«A equipa preparou e entrou bem no jogo, estando por cima no início e anulando a pressão alta do adversário. O Chile entretanto equilibrou, acertou as marcações e o jogo ficou repartido. Teve períodos bons e menos bons, a seguir já se via algum cansaço, o André também já estava muito desgastado e com um cartão, portanto puxei-o para o meio e parece-me que tivemos aí 10 bons minutos novamente. Não fizemos golo e o jogo voltou a equilibrar-se, com eles a terem algumas oportunidades no fim. Tentámos dar alguma velocidade com as substituições, mas não deu e fomos para penáltis, onde umas vezes se é herói e noutras não se é», explicou, à RTP.
Impossibilitada a ida de Portugal, resta o jogo de atribuição de terceiro e quarto lugares, que se realizará em Moscovo contra México ou Alemanha.
«Queríamos estar na final e não num jogo desses, portanto vamos primeiro refletir e depois falar com moderação», limitou-se a dizer o selecionador.
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