Como o Levante, equipa de Rúben Vezo, acabou a fase regular da segunda divisão em terceiro lugar - e o Alavés em quarto -, a regra dita que seriam os azulgrana a subir à elite do futebol espanhol, caso não existissem golos nesta segunda mão. Parece estranho, mas é real. Depois de um empate a zero na primeira mão, foram precisos 130 minutos na segunda para ver o Alavés subir à La Liga.
Num jogo preso pelo completo desgaste emocional e físico, poucas foram as oportunidades a notar dentro do equilíbrio.
Perto da primeira meia hora de jogo, os jogadores do Alavés ficaram a pedir grande penalidade após uma alegada falta dentro da área, mas o árbitro mandou seguir o jogo e foi a única ocasião em que se temeu o perigo no Ciutat de València.
Com o tempo a passar, pouco surgiu e chegou o prolongamento em «modo arrasto». Os jogadores de cada uma das formações pareciam apenas querer que o jogo terminasse. Mesmo assim, aos 120 minutos, no seguimento de um pontapé livre, Pepelu teve a oportunidade de ouro para o Levante subir pelo resultado e não «pela regra». Ao bater a bola, rematou diretamente à trave!
No lance final, aparece o verdadeiro drama.
Cinco minutos para lá dos 120, Róber Pier pareceu tocar na bola com a mão e instalou-se a dúvida: se existia ou não o toque e se seria ou não dentro de área. Após análise do VAR, foi assinalada grande penalidade a favor do Alavés.
Em cima de Asier Villalibre, esteve a pressão do golo necessário para subir à primeira divisão... e conseguiu. No penálti, Villalibre faz o Alavés estar livre para sonhar na La Liga na próxima temporada.
0-1 a.p. | ||
Asier Villalibre 120' (g.p.) |