Matadores deixam tudo na mesma

A  noite de domingo ia ser quente em Itália. Juventus e Inter, os dois primeiros da classificação, jogavam em Turim e uma vitória dos da casa daria um novo líder da Série A. Ora, o que aconteceu deixou tudo na mesma e deixou uma ligeira sensação de desapontamento, mas já lá vamos.

O arranque da partida cumpriu para com as expectativas. Intensidade, organização, ataque e logo uma oportunidade dentro dos primeiros três minutos (Wojciech Szczesny negou o golo a Marcus Thuram). Tudo o que se esperava de um clássico italiano. As coisas continuaram assim até as duas equipas marcarem.

O primeiro a marcar foram os da casa, aos 27 minutos. Denzel Dumfries abordou mal um lance e perdeu a bola para Vlahovic. O ponta de lança lançou Chiesa pela esquerda e sprintou para o centro da área, onde finalizou um cruzamento rasteiro. Pouco depois, um lance semelhante deu o 1-1, mas com Thuram a servir Lautaro Martínez, para um finalização semelhante.

Estavam lançados os dados para uma segunda parte de grande futebol e grande emoção, só ficou a faltar mesmo...a vontade. As duas equipas queria vencer, mas, mais importante que isso, queriam não perder. Isso levou a que os segundos 45 minutos fossem interessantes, mas apenas isso. Houve intensidade, houve organização, mas faltou o ataque e as oportunidades de golo. E não estamos a exagerar. Tirando um cruzamentos promissores, o lance mais perigoso do segundo tempo foi um remate à figura por parte de Thuram e aconteceu logo nos primeiros minutos.

O empate ajusta-se e deixou tudo na mesma. O Inter lidera com mais dois pontos que a Juventus, mas agora o Milan está mais perto. O clássico prometeu, cumpriu, mas depois...desapontou.