Havia expectativas, não se pode negar. De um lado o rejuvenescido Liverpool e do outro o revolucionário Chelsea, logo a abrir a Premier League. Os argumentos estavam lá, os jogadores de ataque também (especialmente do lado dos reds) e o início foi prometedor. Só faltou mesmo cumprir na totalidade. Uma igualdade (1-1) que deixou um sabor algo insosso.
Ora bem, quem for adepto do Liverpool adorou a primeira meia-hora. Jürgen Klopp colocou em campo Jota, Salah, Luis Díaz e Gakpo, bem como os reforços do meio-campo Dominik Szoboszlai e Alexis Mac Allister e isso deu um vendaval de oportunidades à equipa dos reds. Não foi com grande surpresa que, ainda dentro dos primeiros 20 minutos, tenha aparecido o golo dos visitantes e numa jogada de ataque rápido. Mac Allister lançou Salah que, com um passe perfeito, ofereceu o 0-1 a Luis Díaz.
O Liverpool continuou a ter oportunidades e viu mesmo o VAR anular o 0-2 a Salah, num lance milimétrico. Curiosamente, depois desse lance as coisas mudaram. Talvez o Chelsea tenha percebido só ali que entrar na Premier League a ser humilhado em casa (depois da trágica temporada passada) fosse demasiado mau.
Ainda mais curioso que essa mudança de atitude dos blues, foi o «desligar» da equipa de Liverpool. É que o Chelsea passou a controlar completamente o jogo, chegou ao empate (Axel Disasi aproveitou uma insistência após um bola parada e empatou) e viu também o VAR anular um golo, tudo isto ainda dentro do primeiro tempo.
A segunda parte trouxe muito mais Chelsea. A equipa de Mauricio Pochettino teve vários lances de perigo, alguns deles com finalizações (falhadas) bem no coração da área. Já o Liverpool desapareceu ofensivamente e só nos descontos, num grande remate de Darwin, criou perigo.
1-1 | ||
Axel Disasi 37' | Luis Díaz 18' |