O Benfica atrasou-se ainda mais na luta pelo título, ao não conseguir mais do que um empate a zero na deslocação à casa emprestada do União da Madeira. As águias estiveram adormecidas durante a primeira parte e, quando quiseram reagir, encontraram uma formação confiante e bem organizada taticamente.
Rui Vitória faz uma alteração em relação ao jogo do Bonfim. Sai Samaris e entra Fejsa para o seu lugar. É o 19.º onze diferente em 22 jogos.
— playmaker stats (@playmaker_PT) 15 dezembro 2015
Tanto se falou da possibilidade de o nevoeiro pairar sobre a Choupana que pareceu que o Benfica o levou para campo, pela forma nublana com que se apresentou na partida. A equipa de Rui Vitória, sempre assente nos três setores retilíneos (4x4x2 em largura), demonstrou alguma lentidão de processos e pouca aptidão para sair do desenho tático.
Presa de movimentos, a formação encarnada viu no miolo o maior entrave à dinâmica da equipa. Fejsa, muito estático, apenas emprestava à equipa linhas de passe em zonas inofensivas. Renato Sanches tinha que se multiplicar e não conseguiu, até porque o cartão que viu cedo lhe condicionou a ação. Por fim, Jonas foi sempre bastante bem anulado pela dupla de médios do União (grande trabalho de Gian).
A mensagem de Rui Vitória ao intervalo foi claramente boa. O primeiro minuto trouxe grande oportunidade para Mitroglou e um excelente passe de Pizzi, que se galvanizou com isso mesmo. Por 20 minutos, o português foi o homem que mais catapultou o ataque encarnado, juntamente com Sanches, que foi crescendo com o jogo.
#CFUxSLB: É a 1.ª vez que o União da Madeira arrancou pontos ao @SL_Benfica (11 jogos 1 empate e 10 derrotas na Liga) #playmaker
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