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Antes do jogo falava-se de uma final defensiva, mas a verdade é que a final de 2001 foi um verdadeiro festim de golos.
O Alavés, no ano de estreia na Europa, chegava à grande final no Westfalenstadion, em Dortmund, para defrontar o grande Liverpool que já contava no seu palmarés quatro Taças dos Campeões e duas Taças UEFA. Falava-se duma final entre Golias e David, estando os espanhóis esperançados que a história bíblica se repetisse.
Os apostadores, contudo, não se mostravam muito católicos, pois as apostas pendiam todas para o clube da cidade dos Beatles que, pelo caminho, tinha eliminado clubes como o Olympiakos, Roma, FC Porto e Barcelona e perdido, em toda a caminhada até à final, apenas um jogo por 1x0 na Cidade Eterna.
Por sua vez, o Alavés deixara pelo caminho, entre outros, o Rosenborg, o Inter e o Kaiserslautern, perdendo apenas um jogo (fora) contra o Rayo Vallecano nos quartos-de-final. Na meia-final, depois de ter vencido por 4x1 em casa, foi a Kaiserslautern vencer por um incrível 1x5, carimbando com grande estilo o passaporte para Dortmund.
O início da loucura
Logo aos quatro minutos, o Liverpool tomou a dianteira por intermédio do alemão Markus Babbel - tinha dito antes do encontro estar muito feliz por jogar uma final no seu país - que aproveitou inaugurar o marcador, dando a melhor sequência a um canto apontado pelo escocês McAllister. Pouco depois, aos 16', Steven Gerrard fez o segundo após passe em desmarcação de Michael Owen.
O Liverpool tinha o jogo na mão até que Alonso, que tinha entrado para o lugar do norueguês Eggen, reduziu de cabeça aos 27 minutos. Os bascos acreditavam, mas McAllister fez um passe de morte para Michael Owen e este foi derrubado pelo guarda-redes espanhol. McAllister converteu a grande penalidade e fez o 1x3.
Na segunda parte, Javi Moreno reduziu para os bascos com uma bela cabeçada aos 48 minutos e, três minutos mais tarde, empatou a partida com um livre que furou a muralha mal organizada dos ingleses.
O Liverpool acusou o toque e demorou a reagir, mas, aos 73', um passe de McAllister isolou Robbie Fowler que, na cara do guarda-redes, fez o quarto golo dos reds. Aos 89', quando já poucos acreditavam, Jordi Cruijff marcou o 4x4 na sequência de um canto.
Prolongamento e drama
No prolongamento, disputado sobre a regra do golo de ouro, o Alavés, que tinha recuperado por duas vezes da desvantagem, entrou com toda a força. Aos três minutos, Alonso fez um golo que foi prontamente anulado. O Liverpool tremeu e só voltou a entrar no jogo passados dois minutos quando Mocelin foi expulso por acumulação de amarelos.
Aos 115', Antonio Karmona foi também expulso por acumulação de cartões e, na sequência do livre apontado pelo incontornável Gary McAllister, o espanhol Delfí Geli desviou a bola com a cabeça para a sua própria baliza, apontado assim o golo de ouro da vitória dos britânicos.
Acabava assim o sonho bonito dos bascos e o Liverpool levantava mais uma taça europeia ao som do arrepiante "You'll Never Walk Alone" cantado a plenos pulmões pelos seus apaixonados adeptos.
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